sábado, 1 de julho de 2017

DESFEITO EM MIM


Desprezo dolorido que me corrói,
Num abandono ácido de febre mortal.
Como consequência dos meus erros que julgava serem normais.
Agora me afogo em lágrimas implorando salvação,
Numa agonia sem base... Medida da condenação.

     Tudo isso me sobreveio como castigo
     Por ter me embebido nos seus feitiços.
     Por ignorar minha razão que hoje emudeceu,
     Quando nos truques dos seus feitiços se perdeu.

Não queria jamais a esse sentimento me entregar.
No fundo, morria de medo de me contaminar!
Que minha resistência falhasse e aos seus carinhos m'entregasse,
E numa curiosidade domável, passiva me deixar dominar.
Agora sofro as agruras desse desprezo. Só faço chorar!
Por medo pavoroso de tudo isso acabar.

     O que você fez comigo feiticeira?
     Não sou mais o mesmo preso em sua teia!
     Jazo carente do seu fogo vulcânico, seu amor...
     Preciso respirar no seu espaço úmido, acelerado,
     Entregando-me por inteiro aos seus cuidados.

Não tenho mais você e hoje agonizo.
Perdi minha confiança e bebo amarga nostalgia.
Com a voz embargada recrimino sua covardia.
Perdi minha insensibilidade... Ando desenfreado!
Já não tenho mais armadura por isso fui derrotado.
Como monarca no reino dos coitados,
Por você ter ido embora e me deixado

Walldyr Philho
Poeta/Escritor
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sexta-feira, 30 de junho de 2017

quarta-feira, 28 de junho de 2017

RENUNCIA NECESSÁRIA

Não ouse me beijar!
Se fizeres isso podes serio se machucar.
Sou feita de pétalas de fogo;
Meu pólen é veneno de cianureto!
Posso levá-lo à loucura agonizante dos tormentos.
Já feri a muitos e dessa maldade não me aguento.
Não me subestime! Meu veneno é mortal,
Até sua aproximação a mim pode ser fatal.

     Sangro toxina nociva da paixão.
     Fui ferida, desprezada, machucada...
     Hoje meus sentimentos se enegreceram e disso não tenho culpa,
     A insensibilidade me vestiu como uma capa de defesa,
     Para não cair de novo no engodo da indelicadeza.

Por favor, não ouse me beijar!
É serio, não quero te matar.
Sou flor selvagem, agressiva,
Posso parecer singela mais não sou amiga.
Me escute, por favor não venhas!
Minha consciência pesa pelos crimes que cometi,
Mais se ficares próximo a mim irei sem piedade te ferir.
Não tenho como evitar...
Existem coisas em mim que não consigo controlar!

     Sou a flor que enfeita o jardim da morte.
     Se me desafiares, posso mudar sua sorte!
     Sou fogo quente como o bafo do dragão,
     Tudo isso porque fui ferida no coração.
     Não ouse se aproximar...
     Me tocar, cheirar, me arrancar!
     Embora não queira ser o que sou,
     Um registro de puro feitiço nas mãos da agrura,
     Lamento dizer que desconheço a nobreza da cura.

Só entenda que te amo e quero te proteger.
E a ideia de te ferir me apavora.
Tenho medo que minha condição te leve embora.
Sou flor selvagem que de tristeza chora.

Walldyr Philho
Poeta/Escritor
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terça-feira, 27 de junho de 2017

GUERREIRO

Isso, muito bem.
Estou pronto, pode vir com tudo,
Que irei usar tudo do meu corpo, alma e espirito para te parar.
Não sou mais o que era antes, pode acreditar.
Agora você irá se surpreender...
Hoje eu estou a altura pra lutar com você.

Você passou a vida me humilhando, desprezando, zombando...
Fez pouco caso da minha dor, dos meus sentimentos.
Me prendeu na masmorra dos seus abusos,
Sem se importar com os meus lamentos, sofrimentos.
Achou que logo logo eu morreria! Covardia!
Mais se esqueceu de olhar em meus olhos;
Havia uma chama que me impulsionava a ficar de pé.
Não sei se era vingança ou esperança!
Só sei que ela queimava, me alimentava, me fortalecia
E algo dentro de mim dizia que mais cedo que pensava logo lhe enfrentaria.

     Agora estou aqui como seu pior pesadelo.
     Tenho a sincera e objetiva intensão de vê-lo em desterro.
     Não vir para conversar, perdoar...
     Vir preparado pra lutar.
     Acredite, você me treinou duro para te derrotar;
     Subjugou com desdem minha coragem,
     Esse foi o seu erro. Agora é tarde!

     Vamos, saque as suas armas!
     Se não vier, eu irei até você.
     Já disse, estou preparado para te deter.
     Agora não tenho mais nada de amor.
     Tudo o que tinha acabou, você esgotou!
     Sou experiente e luto com a razão,
     Não procure em mim benevolência de compaixão.

Você não faz ideia quantas vezes me afoguei em lagrimas.
Sem ninguém que pudesse me entender.
Sentia frio, sozinho com feridas sangrando de infecção...
Tirou tudo o que eu tinha. Ignávia!
Mais eu sobrevivi e nenhuma das suas armas podem me machucar.
Tornei-me forte, resistente,
Mais cuidadoso, perspicaz e valente.
Só tenho a dizer: "Me aguente"!

Vamos logo colocar um fim nessa batalha.
Que entre nós dois vença o melhor.
Chegou minha hora de lutar com tudo,
Como um guerreiro ensandecido.
De emitir meu grito ensurdecedor de trovão,
De acabar com sua petulância com minha resistência e determinação.
Está com medo? Pode ficar.
Agora é a sua vez de amargas lagrimas derramar.

Walldyr Philho
Poeta/Escritor
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NOVA REALIDADE    

Fique, por favor, não vá!
Por favor me escute, vamos recomeçar!
Por acaso eu te magoei, fiz você sofrer?
Não cuidei de você o suficiente?
Não atendi as suas expectativas?
Pare com essa ideia maluca, com essa birra.

Não podes ir embora e tirar meu filho de mim.
Não fiz nada pra ser merecedor desse triste fim.
Cumpri com excelência meu nobre papel de marido e chefe de família,
Então não me meta no jogo da sua covardia!
É você quem quer se separar,
Acabar com o nosso casamento, nossa família,
Destruir nosso sonho em nome de nova aventura,
Jogando meu sentimento de amor no pote da amargura.

     Porque se casou comigo então,
     Se não estava disposta a seguir comigo até o fim?
     Eu acreditei em você!
     Investi nesse sonho dando o melhor de mim,
     E agora, o que direi a minha honra, família, estima?
     O que direi ao nosso filho quando ele crescer?
     Você estragou tudo, bagunçou meu mundo e não consegue entender!

     Tudo bem, não insistirei mais
     Se não sou bom o bastante pra você, podes ir em paz.
     Deixe nosso filho comigo já que você uma família não quer criar.
     Ele só irá atrapalhar sua aventura e você frustada poderá nele descontar.

Criarei nosso filho sozinho com a força de DEUS e minha coragem.
Caso um dia ele por você perguntar,
Esteja certa de que toda a verdade irei contar.
Você escolheu nos abandonar!
Fique tranquila que não a irei difamar.
No caminho da alienação parental não pretendo entrar...
Só serei sincero; falarei toda a verdade,
Espero que mude de ideia antes que seja tarde!

Vem filho,agora seremos só nós dois nessa estrada.
Iniciaremos juntos novo trajeto, nova jornada.
Ficarei ao seu lado custe o que custar!
E só a morte um dia poderá nos separar.
Saiba que meu eterno amor e cuidado de pai e amigo nunca lhe faltará

     Pode seguir seu caminho em paz.
     Esteja certa que nunca irei lhe incomodar.
     Agora sou eu quem não quer mais com você ficar.
     A sua falta nós iremos um dia superar.
     Adeus!

Walldyr Philho
Poeta/Escritor

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segunda-feira, 12 de junho de 2017

SONHO PRAZEROSO

Tudo o que acontecer foi um sonho.
Todos os meus sentimentos despertaram-se...
Meus desejos ardiam, queimavam, ferviam numa ebulição descontrolada,
Num mundo mágico, recheado de sorrisos.
Foi um sonho tão bom que nunca tinha acontecido comigo.

Garganta seca, coração acelerado, disparado...
Deixava meu coração aquecido, arrepiado, excitado.
E extasiado de desejo em você pensando,
Sonhava que estava forte em você penetrando.

Olhos fechados imersos em paixão
Suor escorrendo pelo corpo,
Loucura além da indignação.
Sentimentos reprimidos jorrando em erupções
Navegando entre o profano e divino através das emoções,
Buscando a plenitude do prazer nas águas das sensações.

E assim vou divagando entre a loucura e razão,
Guiado pelo prazer na busca da satisfação.
Tentando transformar meu sonho em realidade
Recebendo e dando prazer do bom, gostoso de verdade.

Walldyr Philho
Poeta/Escritor
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domingo, 11 de junho de 2017

O GRITO DA ESPERANÇA


É agora!
Gritava-me o sonho da esperança.
Fazia já algum tempo que não o ouvia,
Por isso, achava que dar-lhe ouvidos já não mais valia.

     É agora!
     Dizia-me com eloquência a esperança,
     A porta da realização está aberta.
     Arrume-se para se apresentar bem a essa festa.

Mais eu duvidoso achava-me prostrado.
Na estrada do fracasso jazia-me enterrado.
Não havia forças em mim pra sair desse buraco,
Porque do meu talento estava desacreditado.

     Não é que fingisse ser um coitado.
     É que já não tinha mais a ilusão de sonhar.
     Acabaram-se tudo aos poucos, até o talento!
     Por isso não tinha mais a força de continuar.

É agora!
Falava-me a esperança sem querer abrir mão de mim.
Vamos, eu te ajudo a sair daí!
E foi assim com a ajuda da esperança,
Força e determinação que VENCI.

Walldyr Philho
Poeta/Escritor
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quarta-feira, 31 de maio de 2017

PRAZER SELVAGEM

Seu corpo macio, volumoso
Abundante, farto. Não gordo!
Corpo com espaço suficiente pra nele me perder.
Sentindo seu cheiro vulgar e matreiro,
Perdia linjeiro minha nobre razão.
Queimando em calor de desejo esquisito,
Agia em transe de homem e de bicho.
Disposto ao risco dessa impensada fundição
Agarrava-me com força quase sobre humana
Ao devaneio louco da perdição.

Meu corpo magrelo, ousando e mirrado, coitado!
Ficava perdido parado ao seu lado.
Sendo sufocado pelos seus seios fartos, pesados...
Enquanto sugava seu elixir imaginário...
E nesse estado doentio devasso, sucumbia calado
Gemendo contente de frenesi louco,
Pois ser homem forte e viril é coisa pra pouco!

Sua boca grande esganada e bruta
A minha engolia fácil numa fúria absurda!
Boca molhada, macia, norma, carnuda...
Menino imaturo gozando prazer numa cama imunda.

Indelicada, selvagem encarquilhada!
Se entregava faminta voraz numa dança safada
Rasgando minhas costas miúda com unhas de navalhas,
Numa violência histérica embebida de prazer,
Espremia minhas entranhas, alma e honra
Como uma louca medonha a se satisfazer.
Dizendo consigo menino querido
Que leite divino me destes a beber
A um longo tempo sou deste ofício mais nunca comigo senti tal prazer.
Pois sou mulher dura
Suculenta carne madura e nunca foi fácil me satisfazer...
A você menino que me trouxe o riso,
Só quero agradecer.
Pois uma mulher também tem o direito nobre de gozar pra valer.

Walldyr Philho
Poeta/Escritor

Imagem retirada do google




domingo, 28 de maio de 2017

LUA DE MEL

Meu coração batendo acelerado,
Olhando-te meio desajeitado, encantado...
Um friozinho a percorrer meu corpo
Deixando-me excitado com gosto.

Aos poucos vamos se chegando
Sem muita palavra falar.
Só uma coisa você me diz:
Cuidado pra não me machucar!

     Nossos lábios se encontram,
     Numa volúpia sem igual.
     E nossos corpos tremendo,
     Um ao outro vai recebendo.

     Vou tirando suas roupas
     Sem pressa. Que delicia!
     Percebo então, que estás se melando...
     Hora de ir aos poucos te penetrando.

E num festejo d alegria
A velha cama canta uma sinfonia.
Com desvelo vou mais forte em você entrando.
Sua respiração ofegante arqueando.
Noto que você está gozando!

     Um grito então entrecorta a noite!
     Sangue, lágrima a escorrer...
     E preocupado então pergunto.
     Querida, machuquei você?

Num jorro de gozo meu corpo explode.
Quando a vejo chorara e se contorcer.
E pra acabar com minha agonia diz,
Amor, gozei junto com você.

Foi assim a noite inteira,
Como se estivéssemos numa festa fagueira.
Na harmonia do amor que Deus nos deu,
Aproveitamos ao máximo nossa lua de mel.

Walldyr Philho
Poeta/Escritor
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BRIGA DE AMIGOS

Hoje estou me sentindo péssimo!
Fui enxotado, magoado, desacreditado.
Feri a um amigo que mal de mim falou.
Isso me deixou furioso é falsidade que horror!

     Mas o pior aconteceu depois,
     Nossa amizade como vidro trincou.
     Ficamos arredios nos sentindo idiotas,
     Sem coragem de nos encarar, sem assuntos a falar.

Fui injustiçado eu sei.
Mais não tinha o direito de feri um coração humano,
Que não pode ser tratado aos gritos assim!

     Aos poucos percebo que ele está sofrendo.
     É que eu era o único que nele acreditava,
     E o meu afastamento o deixou desprotegido,
     A chorar baixinho, ferido qual menino.

Ainda estou chateado.
Espero logo desse sentimento se esvair.
Não é justo ficar agindo assim,
Com essa sensação estranha de fugir.

     Sinto saudades suas.
     De sua companhia
     Do seu sorriso sem motivo...
     Vamos acabar com isso amigo.

Walldyr Philho
Poeta/Escritor
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REENCONTRO

     Não! Não acredito que seja você.
     Puxa vida como é bom rever você!
     Você partiu sem dizer adeus,
     Por isso pensei que de mim s'esqueceu.

Você se foi e eu fiquei sozinho,
Sem o seu carinho, sua companhia.
Sem seus rompantes, suas alegrias...
É! Tive que aprender a viver sem isso dia a dia1

     Mais agora que estás aqui diante de mim,
     Não sei ao certo o que dizer!
     Não sei se choro ou se sorrio.
     Só quero me envolver em seu regaço, seu ninho.

Quero sentir a maciez da sua pele.
O calor envolvente que me aquece.
Quero beijá-la e penetrar-te com paixão.
Muito mais que isso, quero conquistar seu coração.

     Agora que estás aqui,
     Farei de tudo para não deixá-la partir.
     Desculpe-me se agir como deveria!
     Era que não sabia ao certo o que queria.

     Olhando assim em seus olhos meu corpo treme
     Numa ilusão de desejos e prece.
     Espero muito que você  me veja
     Como um homem que a ama e de te carece.

Quero ser menino pra te fazer sorrir.
Um homem perfeito pra te possuir.
Quero ser menino pra de te depender,
Um homem ideal para te compreender e proteger.

Por favor, não vá mais embora!
Fique! Vamos construir nossa historia.
Vamos zelar o que aconteceu,
Só se importa agora. Você e eu.

     Acredite, já não sou mais o mesmo.
     Cresci e com isso amadureci.
     É que a solidão nos dá tempo pra pensar,
     E assim, nossas tolices consertar.

     Vamos lá garota me dê uma chance.
     Não nos negues o direito à felicidade.
     Sei que no fundo me desejas, me ama,
     Que me quer nu em sua cama.

Walldyr Philho
Poeta/Escritor
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NOITE DE NÚPCIAS

Fico entusiasmado ao pensar.
Ansioso por esperar.
Fico imaginando como será,
A tão esperada noite de te amar.

     Imagino sua pele quente
     Sedosa, envolvente, cheirosa, macia.
     Deixando-me em êxtase de agonia.

Sim, pois seus lábios carnudos a balbuciar,
Palavras desconexas de amor.
Pedindo-me num fogo clemente,
Que a possua numa caricia silente.

     Seus olhos tão vivos outrora,
     Entreabertos me pedindo em prece.
     Com uma voz aveludada que me aquece,
     Dizendo querido, por favor não se aprece.

E eu atendo aos seus anseios,
Tocando, beijando seu corpo banhado de luar.
Provocando nas caricias arrepios
Numa simbiose singular.

     Meu coração unido ao seu
     Respiração ofegante...
     Arqueando de amor acelerando.
     Seu corpo de desejo com suor s'encharcando.
     E devagarinho vou lhe penetrando!

De repente um grito ensurdecedor!
Que foi meu amor, sentiu dor?
Pergunto preocupado cheio de mimo.
Diz ela: Não pare, estou atingindo o orgasmo,
Não diminua o ritmo.

     Então, um liquido caudaloso de mim a escorrer.
     Tão abrupto fez meu corpo estremecer de prazer.
     E depois, abraçados a beijar-nos pergunto, como vai você.

Walldyr Philho
Poeta/Escritor
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NOS BRAÇOS DO AMOR

Como ousa me perguntar o que quero?
Eu quero você!
Te quero de uma forma que nem sei explicar...
Tanto que chego a sentir dor!
Um sentimento obtuso que por essa carência choro,
Numa agonia vazia por não estar em seu colo.

     Choro por não estar aconchegada ao seu peito.
     Choro por causa dessa insegurança que me corroí.
     Sinto muito a sua falta quando estou longe de você,
     Mais quando estou ao seu lado, não sei o que fazer!
     Culpa dessa insegurança que me destrói!
     Culpa das lembranças dolorosas que ainda me corroí.

Só quero me aninhar em seu peito.
Sentir seu cheiro, calor...
Seu coração pulsar numa sinfonia de amor.
No seus braços sou forte e fraca!
Sou intensa e contida!
Sou mulher e menina!
No seu peito é o único lugar onde me sinto protegida.

Walldyr Philho
Poeta/Escrito
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EPÍSTOLA DE AMOR

Veja amiga minha meus sentimentos por você.
Cresceu calado, quieto, arraigado, suplantado...
Surgiu simples de uma amizade,
Meio despretensioso e sem maldade.
Foi aos poucos criando raiz e s'aprofundando,
Me modificando, te admirando.
E agora te amando.

E envolto agora nesse sentimento.
Sinto-me perdido em gran tormento.
Pois tenho medo que não entenda o que sinto por você
E sofra casmurro as agruras de nunca te ter.
Saiba que sou mais que seu amigo
Muito mais que um mero irmão.
Sou aquele que com carinho te carrega no coração.

Gostaria que você entendesse e uma chance pudesse me dar.
Pois acredito que todo ser humano tem direito de amar.
Não quero outra coisa senão fazê-la feliz.
Então amiga minha, o que me diz?
E com medo do seu coração me rejeitar,
Resolvi essa epístola te enviar.
O amor está ao seu lado e você nem percebeu,
Que esse príncipe no cavalo branco sou EU.

Walldyr Philho
Poeta/Escritor
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PROCURANDO  UM AMIGO

Procuro um amigo sincero comigo!
Encontrar alguém assim é difícil quase impossível.
Um amigo que me escute sem questionar.
Que questione se precisar, sem julgar!

     Um amigo fiel e verdadeiro.
     Amigo pra o tempo inteiro.
     Um parceiro companheiro de lutas e caminhadas,
     Que seja desnudado da descriminação nessa curta jornada.
     Que não me subjugue ao descrédito e preconceito,
     Não me ultrajando e roubando meu direito.

Procuro um amigo que possa sempre o abraçar.
Um amigo de sangue, alma e coração.
 E se você se qualifica com uma dessa condição,
Pode sem quem procuro!
Amigo querido e irmão.

Walldyr Philho
Poeta/Escritor

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FALANDO A REAL

Não ouse me ter como uma coisa qualquer á toa.
Sou simples, caipira! Mais sou gente boa.
Tenho índole, caráter e me dou ao respeito.
Sinto muito se lhe incomodo com o meu jeito.

Sou assim mesmo! A isso não posso negar.
Tenho otimismo, carisma e alegria em conquistar.
Nasci pra somar, multiplicar...
Nasci pra os valores bons fazer aumentar.

     Sua frívola opinião não diz quem sou!
     Pois das minhas ações e razões eu sou senhor.
     Não julgo, não condeno já que não é esse meu empreender.
     Na caminhada da vida sou igual a você.

     Mais não me tome como um idiota qualquer,
     Não sou obrigado  seguir suas ideias,
     Viver escravizado pelas suas próprias regras.

Walldyr Philho
Poeta/Escritor
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CONSEQUÊNCIAS DO DESEJO


Como não olhar com interesse
Se esse fogo entorpece minha razão?
Como não se sentir curioso,
Se esse entorpecimento me queima
Num desejo desenfreado?

     Acredite, tento o quanto posso não lhe desejar.
     Mais tudo em você me inspira a querer t'amar.

Desvairado numa paixão lasciva,
Ao ponto de jogá-la na parede e partir pra cima.
Te amar forte e subjugar seu corpo ao meu prazer.
Ouvir seus gemidos de tesão,
E com os seus olhos fechados e lábios entreabertos,
Te possuir forte, intenso e em beijos quentes,
Beber sua essência e até su'inocência...
E em êxtase de amor lhe penetrar forte sem clemencia.

     Foi você quem despertou um gigante adormecido em mim.
     Acordou minha sede aquietada.
     Agora, aguente com prazer o que tenho a lhe dar,
     Pois te garanto que de mim não terás do que se queixar, reclamar.

Deixarei trôpega!
Molengamente jogada a cama!
Exausta e satisfeita.
Sentiras fome do meu amor e pediras bis.

Walldyr Philho
Poeta/Escritor 
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sábado, 27 de maio de 2017

VASO DE ALABASTRO

Havia uma ferida aberta que nunca cicatrizava.
Um passado sujo, fétido e opressor que me machucava.
Lágrimas solitárias que cegavam minha visão,
Levando-me a tropeçar na vida caindo sempre ao chão!
Palavras agudas cortantes de maldição, humilhação,
Faziam parte da minha degradada situação.

Eu era um produto barato do prazer alheio.
Não tinha valor algum...
Não era admirada! Só apontada!
Criticada e pelos sussurros mal falada.
Havia muita dor e tristeza em meu peito guardado,
Um estado decrepito de um ser rejeitada, cansada,
Vivendo nostálgica nos cantos calada ouvindo a palavra desgraçada, coitada!

     Precisava de ajuda pra sair desse abismo.
     Precisava deixar esse estado depressivo em que vivia.
     Era uma vida falsa, mentirosa de alegria vazia.
     Um viver cruel de abundante agonia!

     Foi quando fiquei sabendo que na cidade o SENHOR estaria.
     A oportunidade perfeita que tanto queria.
     E essa chance por nada no mundo eu perderia,
     O SENHOR era a única esperança de libertação que tinha!

Desculpe-me SENHOR por seu jantar interromper!
Fui dizendo quando me joguei aos seus pés.
Não me importei com os olhares negativos, palavras frias de acusação.
Não me importei com as ameaças de morte,
Ou qualquer outra coisa que minasse minha sorte.

Precisava da sua proteção.
Não podia ficar mais tempo no jazigo da opressão!
Era a hora de dar um passo certo rumo a libertação.
Esse era o desejo inquietante do meu doente coração.

     Enfrentei a vergonha.
     Passei por cima do preconceito.
     Arrebentei no peito a descriminação.
     E corri sincera, segura em sua direção.

     Tudo o que tinha eu te dei.
     Lágrimas honestas, doloridas verti.
     Usei meus cabelos porque não tinha uma fina toalha de linho para seus pés cansados e
     poeirentos secar.
     Um pequeno vaso de alabastro que tinha aos seus pés quebrei.
     Com nenhuma gota sequer fiquei!
     Com o coração sincero, tudo o tinha lh'entreguei. 

Ouvi murmúrios de reprovação.
Mais não podia olhar pra traz.
Só eu sei o estado em que estava!
E  oportunidade como essa não poderia ser desperdiçada,
Estava quebrada precisando ser consertada.
Por isso não deixaria nada me impedir.
Como todos os que estão aqui SENHOR também vir te pedir.
Ajude-me dessa situação tenebrosa sair.

Walldyr Philho
Poeta/Escritor
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sexta-feira, 26 de maio de 2017

UM DRINK COM A MORTE


      Continha veneno naquela taça
      Diluído no liquido vermelho do entorpecimento.
      Uma taça de borda assimétrica que escondia o perigo!
      E você do outro lado assentada sorrindo.


Você sabia que sua bebida me mataria,
Que era fraco e aos seus encantos não resistiria.
Sabia que estava a mercê da sua toxina e nada fazia pra me ajudar,
Afinal, a sua intenção era comigo acabar!

      Fria, suave e fatal!
      Uma taça de paixão tresloucada sem igual.
      Temperada com a ilusão de posse
      mesquinha,
      Assim você me envenenava com sua
      covardia!

Enquanto bebia seu líquido de morte.
A você me entregava, suplantado em sua sorte.
Controlava minha vida com histérica humilhação,
Destruindo minh'autoestima sem qualquer hesitação.

      Meu corpo arranhado pelo chão jogado
      Machucado, pelo longo sofrimento macerado.
      Em carne viva escalavrado,
      Pingando sangue grosso, salgado.
      Sangue negro de um guerreiro derrotado!

Morri calado, sufocado, agonizando ao seu
lado.
Expulso da sua vida pelo seu gênio
indomável.
Morri humilhado, sem estima acabado!
Sem brilho, sem sorriso, pelo seu ódio
envenenado.
Clamei por socorro de amor e você não
m'acudia,
Embrulhando-me na sua indiferença e
vilania.
Um homem sem sorte,
Envenenado com o drink da morte.


Walldyr Philho
Poeta/Escritor
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VOMITANDO A CURIOSIDADE


     Você fala como se eu tivesse culpa de te amar.
     Como se tudo isso fosse premeditado e controlasse o que sinto.
     Amo-te deveras e embora não quisesse. Minto!
     Quis te esquecer jogando-o no monturo do desprezo,
     Porem, meu coração iludido apiedava-se de você com extremo zelo.

     E vendo minha falta de capacidade de te conquistar.
     Criava planos mirabolantes pra te odiar.
     Assim ficava mais fácil  sua indiferença suportar.
     Deixaria meu coração fechado, sem correr riscos de se machucar.

Quanto absurdo, me tratar como uma amiga, uma singela irmã.
Sou mulher como todas as outras com sentimentos eros...
É ridículo converter algo tão sublime em sentimento fraternal
Te ofereci química, calor de pele, tesão garantido e satisfação.
Uma mulher submissa aos seus desejos, caprichos sem qualquer objeção.
Queria experimentar com você o ápice pleno do prazer total,
Levar-te a lugares divinos da fraqueza e poder,
E gozarmos dos carinhos e o que dele pudessemos ter.

Lamento que a esse fogo tenha apagado.
Agora, sobraram-se as cinzas como resultado.
Não te quero, nem te desejo, ainda que fosse o ultimo dos homens mortais.
Aprendi a sentir desprezo, nojo pelo seu corpo, seu ego, seu EU!
Não te quero como amigo, conhecido e muito menos um irmão meu.
Siga seu caminho sem lembrar que tudo isso um dia te ofereci,
Pois sinto remorso na alma saber que um dia te conheci, desejei.
Mais graças a DEUS me arrependi, acordei!

Walldyr Philho
Poeta/Escritor
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CURIOSIDADE - 2

Eis aqui o motivo real da sua curiosidade.
Como você pode ver, não há nada demais!
Tenho tudo o que todos os homens tem...
Mais a maior beleza que te encanta está no meu coração.
É dele que saí o sentimento que domina sua razão.

     Meu corpo é composição humana.
    Precisa de cuidados e nisso me empenho.
     Não busco a perfeição, busco saúde!
     E praticar exercícios é o meu maior costume.
     Por favor, não me idolatre, nem alimente seu tesão,
     Pois o que sente é curiosidade nascida no fogo da paixão.

Corpo esculturado com tudo no lugar.
Tudo perfeito sem nada a acrescentar.
Desperta desejos eu sei, mais é necessário controlar!
Não é porque tenha corpo perfeito,
Que seja obrigado a seus desejos consumar.

Walldyr Philho
Poeta/Escritor
    

imagem retirada do google

CURIOSODADE

Que é isso Amiga que se passa contigo?
Vi seu olhar de desejo penetrante,
Fitando meu corpo num mixto louco de curiosidade.
Estava tão entretida em seu devaneio que não percebeu,
Que mais que um poço de desejos, sou amigo seu!

     Havia paixão em seu olhar penetrante,cortante
     Que parecia minhas vestes despir.
     Fiquei crispado, acanhado quando suas intenções percebi,
     Por isso, rápido como um colibri de sua presença fugi.  

Confesso que estava tentando te evitar.
É que não queria esse seu desejo oculto alimentar.
Desculpe Amiga, não posso dessa sua fantasia participar.
Entendo seu sentimento mais lamento!
Sei que é triste do desejo não obter retorno,
Se pudesse, te amaria com gosto.

     Porque alimentou seus desejos por mim?
     Tantos outros haviam que poderiam fazê-la feliz!
     Te vejo como Amiga, uma Irmã minha
     E macular esse sentimento em nome do tesão é covardia!

Walldyr Philho
Poeta/Escritor
imagem retirada do google

ANJO PERDIDO

Você não faz ideia de como dói ser um homem sozinho!
Um homem que nunca está livre da solidão.
Homem calado, triste, sofredor. Homem chorão!
Você nem imagina como pesa carregar a fama de mau!
Como machuca ser tratado com desprezo, infecto...
Como é penoso não ter um amor e viver mergulhado em dor, angústias e restos!
Um homem solitário, discriminado na vida, tratado como dejeto!
Fora outrora Amado, aclamado, desejado,
E hoje vive no desterro dos desesperados.


Homem de feridas abertas que se
machucou por amor.
Que sem armadura morre um pouco
a cada dia no charco da dor.
Homem abandonado, maltratado,
despedaçado...
Homem sozinho que fora duramente
desapontado!

Você não faz ideia de como é carregar todo esse fardo.
Só porque tomou a estrada errada, foi parar na cruel sarjeta.
Agora jaz sem memória, sem futuro, com o passado sombrio. Sem história!
Um homem sem asas impedido de voar.
Homem machucado que não sabe mais sonhar.

Walldyr Philho
Poeta/Escritor
imagem retirada do google

DESABAFO DE UM GLADIADOR

Você tem certeza plena de que quer andar ao meu lado?
Veja bem pra não se arrepender depois...
Escute com atenção o que vou te falar,
Quero que saiba por mim antes que boatos do passado possam vir te perturbar!


Eu era escravo, propriedade do meu senhor.
Que abusava das minhas qualidades sem nenhum pudor.
Mesquinho e arrogante menosprezava o meu valor!
Obrigava-me a enriquecê-lo com minha força e destreza,
Tratando-me como um produto domesticado da sua avareza.
Não podia ir a onde queria,
Pois era prisioneiro da tirania...
Lutava sem querer pra sobreviver,
Derramando meu sangue negro para lhe entreter.
Tentava a todo o Custo roubar os meus sonhos,
Aando-me no charco da dor...
Dizendo: Você é negro, é escravo, reconheça o seu lugar,
Mas, saiba de uma coisa, eu não fui feito para quebrar.

Resgatarei meu valor perdido ao fio da espada.
Regarei a terra seca da sua alma com suor e lágrimas derramadas.
Quebrarei os muros do impossível na força dos
meus murros,
Dizimarei sua vilania preconceituosa com minha determinação e coragem.
Desmancharei seu orgulho insano, ridículo e covarde.

Sou negro, sou guerreiro valente, sou gladiador.
Venço as batalhas que você não tem coragem de encarar.
Então, não pense nem por um segundo que sou um beócio,
E que não tenho a coragem pra lhe desafiar e derrotar!
Se fiquei quieto até agora foi simplesmente pra te preservar,
Pois sei que as palavras são duras, frias e podem machucar.
Saiba que não estou pedindo sua misericórdia e compaixão,
Aqui nessa arena da vida sou gladiador invicto formador de opinião.
Busco minha libertada perdida com a força do meu dorido coração.

Sou forte o suficiente pra dizer Basta!
Não ouse bagunçar minhas emoções,
Duvidar do meu caráter pois vou lhe decepcionar.
Já vi muitos sonhos desperdiçados pra saber o meu valorizar.
Não brinque com um gladiador treinado pra morte enfrentar..
Você corre sérios riscos de minha vitória em pé aclamar.
Sou guerreiro destemido e não irei jamais aos seus preceitos me curvar!
Sinceramente espero que esteja preparado pra lutar.

Walldyr Philho
Poeta/Escritor

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DESTROÇOS EM MIM

Estrada Longa, vazia.
Estrada cruel, fria!
Sentado a sua margem sem forças jazia...
Em lágrimas, confuso e sozinho na lama da estrada me afundei.
Todos haviam ido embora por medo de se contaminar,
Ao descobrir minha infecta patologia!
Luzes se apagaram, promessas não se concretizou.
Sonhos ruíram, tudo terminou!

DESTROÇOS EM MIM

Estrada Longa, vazia.
Estrada cruel, fria!
Sentado a sua margem sem forças jazia...
Em lágrimas, confuso e sozinho na lama da estrada me afundei.
Todos haviam ido embora por medo de se contaminar,
Ao descobrir minha infecta patologia!
Luzes se apagaram, promessas não se concretizou.
Sonhos ruíram, tudo terminou!


Porém, um pouco de esperança em mim
brotou.
Quando um Amigo que julguei ter perdido
me visitou.
Veio desarmado, saudoso...
Trouxe calor sincero, sorriso farto e um
forte abraço.
Havia brilho em seu olhar, cura em suas
palavras,
Carinho fraterno e amparo.

Estava deveras vergonhoso por estar prostrado naquele estado!
Exalava o forte cheiro ácido do vinagre da maldizência alheia,
Feridas abertas em meu corpo sofrido, deixava-me encolhido, dolorido...
Palpabras cansadas insistiam em se fechar,
Voz emudecida gemia sussurros cortantes me fazendo chorar.
E assim jazo á beira da estrada entre a loucura e fantasia a vagar.
Um estado deprimente, decrépito de um homem que ousou sonhar.

Sabe nobre Amigo, preciso algo te confessar...
Não sei por quanto tempo ainda ficarei nesses destroços a lamentar!
Por enquanto preciso nessa desgraça ficar!
Preciso me avaliar, me encontrar.

E só então meu Amigo, depois de me limpar,
E curado ficar... Quando sobre meus pés puder se firmar.
Quando as lágrimas secarem, a dor aliviar, a força voltar...
E quando minha voz chegar, estarei pronto pra cantar.

Estarei de vestes nova, aparência renovada,
Sorriso farto, brilho nos olhos, passos descansados...
Só então voltarei a subir as montanhas revigorado.
Serei um espanto de admiração por estar ressuscitado!
Ressurgirei de um passado de destroços esmilhuçados,
Como uma fênix icônica serei eternamente lembrado.

Não esquecerei sua atenção e carinho por ter me visitado!
Terás meu respeito eterno, minha sincera gratidão
Simplesmente por ter sentado ao meu lado e segurado minha mão.
Por ter aquecido meu corpo enrijecido pelo frio do desprezo,
Tirando-me da morte hiportémica, do charco do desespero.
Isso que fizeste, acredite, não tem preço.
A você, todo o meu carinho, amizade eterna, respeito e apreço.

Atitude vale mais que palavras
Muito Obrigado.

Walldyr Philho
Poeta/Escritor
Porém, um pouco de esperança em mim
brotou.
Quando um Amigo que julguei ter perdido
me visitou.
Veio desarmado, saudoso...
Trouxe calor sincero, sorriso farto e um
forte abraço.
Havia brilho em seu olhar, cura em suas
palavras,
Carinho fraterno e amparo.

Estava deveras vergonhoso por estar prostrado naquele estado!
Exalava o forte cheiro ácido do vinagre da maldizência alheia,
Feridas abertas em meu corpo sofrido, deixava-me encolhido, dolorido...
Palpabras cansadas insistiam em se fechar,
Voz emudecida gemia sussurros cortantes me fazendo chorar.
E assim jazo á beira da estrada entre a loucura e fantasia a vagar.
Um estado deprimente, decrépito de um homem que ousou sonhar.

Sabe nobre Amigo, preciso algo te confessar...
Não sei por quanto tempo ainda ficarei nesses destroços a lamentar!
Por enquanto preciso nessa desgraça ficar!
Preciso me avaliar, me encontrar.

E só então meu Amigo, depois de me limpar,
E curado ficar... Quando sobre meus pés puder se firmar.
Quando as lágrimas secarem, a dor aliviar, a força voltar...
E quando minha voz chegar, estarei pronto pra cantar.

Estarei de vestes nova, aparência renovada,
Sorriso farto, brilho nos olhos, passos descansados...
Só então voltarei a subir as montanhas revigorado.
Serei um espanto de admiração por estar ressuscitado!
Ressurgirei de um passado de destroços esmilhuçados,
Como uma fênix icônica serei eternamente lembrado.

Não esquecerei sua atenção e carinho por ter me visitado!
Terás meu respeito eterno, minha sincera gratidão
Simplesmente por ter sentado ao meu lado e segurado minha mão.
Por ter aquecido meu corpo enrijecido pelo frio do desprezo,
Tirando-me da morte hiportémica, do charco do desespero.
Isso que fizeste, acredite, não tem preço.
A você, todo o meu carinho, amizade eterna, respeito e apreço.

Atitude vale mais que palavras
Muito Obrigado.

Walldyr Philho
Poeta/Escritor



quinta-feira, 25 de maio de 2017